Domingos Brazão volta a negar envolvimento com a milícia e com as mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes e chora em depoimento ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados. O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro está sendo ouvido nesta terça-feira (16) como testemunha no processo que pode levar à cassação do mandato do irmão dele, o deputado Chiquinho Brazão.

Domingos foi arrolado como testemunha pela defesa do parlamentar e prestou depoimento por videoconferência, já que está preso desde março acusado de, juntamente com Chiquinho, ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco.

O conselheiro vice-Presidente do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, Thiago Ribeiro, e o ex-deputado estadual Carlos Alberto Lavrado Cupello também foram ouvidos como testemunhas de defesa. Os dois afirmaram acreditar que o deputado Chiquinho Brazão não possui ligação com grupos milicianos.

A previsão é que ainda nesta terça-feira o delegado da Polícia Civil do Rio Daniel Rosa e o deputado Chiquinho Brazão prestem depoimento ao Conselho.