12 testemunhas de defesa vão ser ouvidas, nesta segunda-feira (20), durante a audiência de instrução e julgamento do caso da Kathlen Romeu, jovem que foi baleada grávida durante operação policial no Complexo do Lins, Zona Norte do Rio.

A morte de Kathlen completa três anos no próximo mês. A jovem estava com a avó no conjunto de favelas quando foi atingida. Ela estava grávida de quatro meses, e o bebê também não resistiu.

A família da vítima realizou um ato na frente do Tribunal de Justiça, no Centro do Rio, antes do início da audiência. Além disso, os familiares que já haviam prestado depoimento sobre o caso não puderam acompanhar a sessão, por ordem da juíza Elizabeth Machado Louro.

A mãe de Kathlen, Jackeline Oliveira, lamenta a demora para a resolução do assassinato.

Os policiais militares Marcos Felipe da Silva Salviano e Rodrigo Correia de Frias são réus pelo crime. Eles devem ser interrogados após o fim dos depoimentos de todas as testemunhas. Depois dessa etapa, as partes vão elaborar as alegações finais e, em seguida, a Justiça do Rio vai decidir se os PMs vão ou não a júri popular.

No total, seriam 13 testemunhas na audiência, mas uma delas pediu liberação.