A defesa da mãe de Henry Borel, Monique Medeiros, pede que a prisão preventiva seja convertida em domiciliar. Ela e o ex-vereador Jairinho são réus pela morte do menino de 4 anos, em março de 2021.
O pedido da defesa acontece após Monique receber uma visita da advogada do pai de Jairinho, Coronel Jairo, na prisão. Familiares dela dizem que Flávia Fróes esteve no presídio no dia 7 de janeiro e teria feito ameaças de forma velada.
Segundo Monique, a advogada teria pedido que ela assinasse um documento assumindo a culpa pela morte do filho e que não adiantaria negar, já que eles dariam um jeito de transferir a detenta da penitenciária.
A defesa da mãe de Henry afirma que, após o episódio, ela foi transferida para o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. O documento cita, ainda que, na unidade, um outro advogado também teria tentado enviar recados a Monique por meio de outra detenta.
O advogado Thiago Minagé, que representa Monique Medeiros, acredita que a cliente não está segura na prisão.
Em nota, a defesa de Flávia Fróes afirma que, em outubro do ano passado, ela foi contratada para realizar uma investigação defensiva sobre o caso e esteve no presídio para colher informações sobre o histórico de saúde de Henry.
Os advogados também classificam as acusações de Monique como mentirosas e afirmam que a mãe do menino será interpelada judicialmente para responder sobre o assunto. Segundo eles, é fantasioso imaginar que ela tenha ido até ao presídio buscar a assinatura de um documento para inocentar Jairinho, já que ambos seriam inocentes.
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