João Gabriel Cardim foi atropelado pelo modelo Bruno Krupp, no dia 30 de julho de 2022, na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca. Bruno confessou que pilotava sua moto a mais de 100 km/h, excedendo a velocidade máxima permitida na avenida, que é de 70 km/h. Além disso, o modelo estava sem a carteira de habilitação.
Bruno Krupp foi preso após o crime, mas, em março de 2023, foi solto por decisão do Superior Tribunal de Justiça. Ele segue em liberdade enquanto aguarda o júri popular. Ainda não há data definida para o julgamento.
O modelo é acusado de homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar, e por dirigir sem habilitação.
Bruno perdeu o direito de dirigir, teve que entregar seu passaporte e foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica.
Mariana Cardim, mãe de João Gabriel, era analista de processos em uma empresa de seguros e foi afastada em setembro de 2023 por depressão. Ela retomou suas atividades em janeiro deste ano e, no início de julho, prestes a completar 14 anos de trabalho na seguradora, foi demitida.
Ela falou para a reportagem da Band sobre a indignação da família por ainda não ter data pro julgamento.
"O processo permanece parado, praticamente, sem um desfecho, e, mais uma vez, eu venho dizer que a minha sentença já saiu. A minha sentença foi não ter mais a presença do meu filho. A gente cria filhos, dá o melhor para eles que a gente pode. E quando a vida do nosso filho é interrompida? Tudo o que eu sonhava fazer com ele, nossas viagens, todas as vitórias que eu tencionei para ele, tudo isso foi interrompido. "
A defesa do modelo entrou com recurso contra a decisão do júri popular, mas foi negado.
A reportagem da Band procurou a defesa de Bruno Krupp e aguarda o retorno.