Caso Ágatha: testemunhas afirmam que não houve tiroteio no dia da morte

A criança de 8 anos estava em uma Kombi junto com a mãe e foi atingida nas costas

Por Giovanna Faria

Ágatha Félix, de 8 anos, foi atingida com um tiro de fuzil em setembro de 2019
Reprodução/ Redes Sociais

As testemunhas voltam a afirmar que não houve tiroteio no dia em que a pequena Ágatha Félix, de 8 anos, foi atingida com um tiro de fuzil em setembro de 2019, no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio. Os novos depoimentos aconteceram durante júri popular do caso, nesta sexta-feira (8). 
 
A criança estava em uma Kombi junto com a mãe e foi baleada nas costas. O réu é o policial militar Rodrigo José Soares, que responde por homicídio culposo duplamente qualificado, quando há intenção de matar ou se assume o risco. 
 
Ao todo, foram 10 testemunhas indicadas. Cinco policiais militares pela defesa do réu. Já a acusação indicou a mãe da vítima, o motorista da Kombi, um funcionário do bar do local, além de dois moradores que também presenciaram o crime. 
 
A mãe foi a primeira a falar com o júri. Vanessa Chaves se emocionou diversas vezes ao longo do depoimento, inclusive ao lembrar dos momentos antes do crime que estavam no shopping. Ela aguarda pela justiça há cinco anos. 
 
Na época, a perícia da Polícia Civil já havia descartado a possibilidade de confronto. As testemunhas afirmaram que só ouviram dois disparos e que partiram do PM. A defesa do policial lamenta todo o crime, mas afirma que o local é violento e não há provas de que o tiro partiu do Rodrigo.

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