Caseiro é preso por suspeita de matar médica a pauladas e esconder corpo

De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu há mais de uma semana após uma discussão

Por Gabriela Marino

Um caseiro de 26 anos é preso suspeito de assassinar a dona de uma fazenda a pauladas
Divulgação

Um caseiro de 26 anos é preso suspeito de assassinar a dona de uma fazenda a pauladas, em Sapucaia, no interior do Rio. De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu há mais de uma semana após uma discussão entre Lucas Tavares de Souza Eugênio e a médica Lea Cândida Valverde de Rezende, de 70 anos.  

Segundo os investigadores, eles tinham um combinado de dividir os lucros da venda de gados da fazenda. No entanto, de acordo com o caseiro Lea Cândida Valverde não repassa a o porcentual acertado há dois meses.

As buscas pelo assassino começaram após a polícia ser informada do desaparecimento de Lea, que trabalhava em um hospital em Niterói, na Região Metropolitana. O delegado responsável pelo caso conta que Lucas teria enrolado o corpo da vítima em uma lona preta e depois jogado em um local de difícil acesso dentro da fazenda.

Na versão dele, a morte tem como causa um descobrimento de um acordo que eles fizeram para a ameação dos lucros com a venda do gato. Ele mata a médica na semana passada, hoje completa uns sete dias do óbito. Ele enrola o corpo em uma lona preta, amarra a lona ao corpo com o auxílio de um trator. Ele oculta o cadáver num local muito erno da fazenda, certo de que esse corpo não seria encontrado. Nos dias que se segue, com certeza da impunidade, ele contrata até a mão de obra extra com a clara intenção de terminar a venda do gato.

Durante as investigações, os policiais descobriram ainda que o carro e o cartão de crédito da vítima estavam sendo utilizados pelo autor e por mais dois homens em municípios perto de Sapucaia. A dupla foi localizada e informou que Lucas havia fugido. Após ser encontrado, ele levou os agentes até o local onde havia jogado o corpo da médica.

Lea era de Niterói, mas ia com frequência à cidade por conta da fazenda. Ela era inscrita no Conselho Federal de Medicina há 46 anos com especialização em pediatria e medicina do trabalho.

A BandNews FM tenta contato com a defesa do suspeito, mas o delegado responsável pelo caso informou que ele ainda não tem representante legal. 

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