Capitão Guimarães é preso em operação da Polícia Federal

Ailton Guimarães Jorge é acusado de homicídio, mas também foi autuado em flagrante por estar com um fuzil em casa

Por Thuany Dossares

Além do Capitão Guimarães, dois policiais civis foram também estavam na mira da PF Reprodução/Redes Sociais
Além do Capitão Guimarães, dois policiais civis foram também estavam na mira da PF
Reprodução/Redes Sociais

Um dos bicheiros mais antigos do Rio, Ailton Guimarães Jorge, conhecido como Capitão Guimarães, de 81 anos, é preso pela Polícia Federal, em Camboinhas, na Região Oceânica de Niterói. Ele foi capturado em cumprimento de mandado de prisão, acusado de homicídio, mas também foi autuado em flagrante por estar com um fuzil em casa. 

Além do Capitão Guimarães, dois policiais civis foram também estavam na mira da Operação Sicário, acusados de serem matadores do bicheiro. 

De acordo com as investigações, o grupo foi responsável pela morte de Fábio de Aguiar Sardinha, em primeiro de julho de 2020, num posto de combustíveis no bairro Colubandê, em São Gonçalo, na Região Metropolitana. 

A PF, no entanto, ainda não divulgou detalhes sobre quem era a vítima e a motivação para o crime. 

Na ação, os policiais cumprem três mandados de prisão e 17 de busca e apreensão. Os investigados são suspeitos envolvimento na organização criminosa, que monopoliza a exploração do jogo do bicho, máquinas caça-níqueis e outras apostas.

Um dos policiais civis já foi preso. O outro agente, Alzino Carvalho de Souza, que ainda está foragido, é apontado pela PF como chefe da segurança de Capitão Guimarães. 

Durante o cumprimento de um dos mandados de busca, numa casa do bicheiro em Búzios, na Região dos Lagos, um caseiro do contraventor atacou a equipe da Polícia Federal a tiros. Nenhum agente se feriu e o homem foi conduzido para a sede da PF, na Zona Portuária do Rio. 

Segundo a PF, a operação foi batizada de Sicário porque a palavra significa matador de aluguel ou quem é contratado para matar. 

Essa não é a primeira vez que Capitão Guimarães foi alvo da Polícia Federal. Em 2007, ele estava entre os investigados da Operação Furacão, que também tinha o objetivo de desarticular o grupo de exploração de máquinas caça-níqueis no Rio.

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