A Prefeitura do Rio de Janeiro anulou para a modalidade de Cirurgia Geral a prova de acesso direto à residência médica do município, elaborada pela Fundação Getúlio Vargas, que ocorreu neste domingo (11), em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio.
Isso porque estudantes fizeram registro de ocorrência da Delegacia de Bonsucesso após envelopes, que deveriam estar lacrados, chegarem abertos em algumas salas de aplicação de prova.
De acordo com a Polícia Civil, o envelope não lacrado foi apreendido e passará por perícia. Diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos.
Estudantes que fizeram a prova entraram em contato com a reportagem da BandNews FM para denunciar a situação.
O candidato Arthur Pills estava em uma das salas onde o envolpe não veio lacrado. Ele contou que a embalagem já chegou corrompida à sala e que instrutores teriam tentado convencer alunos a fazerem o exame, sob a assinatura de um termo.
Em nota, a Prefeitura do Rio de Janeiro disse que constatou inconsistência em envelopes da prova e foi feito um acordo com os candidatos, de modo que eles farão a prova em um novo dia, que será marcado posteriormente.
Mas estudantes questionam a idoniedade da prova para candidatos de outras áreas. Para Mariana Fonseca, que também faria a seleção, não dá para confiar no resultado diante dessa situação.
A BandNews FM também recebeu reproduções de conversas de um aplicativo de mensagens, mostrando o que seriam tentativas de venda de gabarito para os candidatos. Em uma das mensagens, a pessoa chega a oferecer 120 mil reais pelas respostas.
Perguntada sobre esse assunto, a Prefeitura não se posicionou.