Candidato único, Ednaldo Rodrigues é eleito o novo presidente da CBF

Natural de Vitória da Conquista, na Bahia, o dirigente é formado em Ciências Contábeis e ex-jogador

Gustavo Sleman

Ednaldo estava atuando como presidente interino da CBF desde agosto do ano passado
Lucas Figueiredo/CBF

Ednaldo Rodrigues é o novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol. O dirigente baiano, de 68 anos, foi eleito nesta quarta-feira (23) em votação que contou com chapa única com a participação de federações estaduais e de clubes das séries A e B.

O novo mandatário vai dirigir a entidade até 2026, com a possibilidade de reeleição. Na eleição, apenas uma das 27 federações não compareceu, a alagoana. Já em relação às equipes da primeira e segunda divisões, a Ponte Preta, por conta de problemas documentais, foi a única que não participou.

No primeiro discurso como novo presidente da CBF, Ednaldo afirmou que teve que superar ofensas e casos de preconceito. Ele é o primeiro presidente negro e nordestino da entidade.

O mandatário também explicou planos e projetos que tem em mente. Segundo ele, a ideia é reformular não apenas a entidade, como também todo futebol brasileiro. Uma das metas é aproximar a Seleção Brasileira do torcedor que mora no país.

Ednaldo assume a CBF em um momento polêmico, após o afastamento do ex-presidente Rogério Caboclo por conta da denúncia de assédio a uma funcionária. Além disso, o pleito chegou a ser discutido na Justiça depois da intervenção do Ministério Público do Rio. O novo dirigente afirmou que é hora de virar a página.

O pleito desta quarta (23) ocorreu mesmo depois de uma decisão da Justiça de Alagoas, que atendeu a um pedido do vice-presidente Gustavo Feijó e havia suspendido o encontro. A Comissão Eleitoral da Confederação Brasileira de Futebol argumentou que não foi notificada sobre a medida.

Ednaldo Rodrigues estava atuando como presidente interino da CBF desde agosto do ano passado. Natural de Vitória da Conquista, na Bahia, o dirigente é formado em Ciências Contábeis e ex-jogador. Em 2001, ele foi eleito como presidente da Federação Baiana de Futebol.

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