Com o reajuste de quase 25% no preço do óleo diesel pela Petrobras, diante da alta internacional no valor do barril do petróleo, líderes de caminhoneiros afirmam que os trabalhadores podem começar a parar por falta de condições para rodar.
O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores, Wallace Landim, diz que a possibilidade de mobilização em rodovias ainda deve ser avaliada pela categoria, mas que a alta do combustível vai provocar uma paralisação natural.
Além do valor do combustível, as lideranças alertam que o reajuste vai aumentar o valor do frete, o que deve encarecer os preços dos produtos para a população. Para o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Paraíba do sul e Diretor da Federação dos Caminhoneiros do Rio, Nelson Junior, os efeitos vão começar a ser sentidos nos próximos dias.
A política de paridade de preços praticada pela Petrobras é alvo de críticas dos caminhoneiros que pedem que os valores não sejam mais alterados conforme a variação do dólar e a cotação internacional do petróleo.
Com o reajuste da Petrobras a partir desta sexta-feira (11), o preço médio do diesel para as distribuidoras saltou de R$ 3,61 para R$ 4,51.