A Caixa Econômica Federal entrou com recurso em segunda instância para anular o decreto da Prefeitura do Rio que desapropriou o terreno do Gasômetro, na Zona Portuária. A alegação do banco é de que houve desvio de finalidade da medida para beneficiar apenas um envolvido, no caso o Flamengo.

Esse é o segundo recurso movido pela Caixa. O primeiro foi negado pela 24a Vara Federal do Rio de Janeiro sob o motivo de que não foi comprovado que o decreto beneficia diretamente o Flamengo, já que outros envolvidos podem participar do leilão.

Por ora, o certame para definir quem vai arrematar o terreno está mantido para esta quarta-feira (31). O lance mínimo é de R$ 138 milhões. O edital prevê a construção de ciclovias e estacionamentos, além da construção de um estádio com público mínimo de 70 mil pessoas.

Em nota, a Prefeitura do Rio informou que o leilão do terreno tem como objetivo a renovação urbana da região da Zona Portuária e ressaltou que qualquer interessado pode participar. Além disso, o município afimrou que confia na manutenção da decisão de primeira instância, que indeferiu o pedido liminar da Caixa.