Um cãozinho Yorkshire de pouco mais de um ano foi encontrado com o auxílio do microchip de identificação após passar dias longe do tutor. Ele desapareceu no dia 31 de dezembro, enquanto passeava na Praça XV, na Região Central do Rio.
Segundo o tutor de Yoshi, o personal trainer Carlos Henrique de Oliveira, o cãozinho é criado com bastante liberdade e eles tinham o costume de fazer um passeio todos os domingos, mas, na ocasião, Yoshi saiu farejando alguma coisa e não voltou quando foi chamado.
Carlos chegou a procurar o animal pelas redondezas, perguntando para quem passava, mas ninguém tinha visto o cão. Ele também fez postagens nas redes sociais com informações sobre o desaparecimento.
Yoshi foi encontrado dias depois por Waldo Alberto, uma pessoa em situação de rua, que o levou ao serviço veterinário do Ponto de Apoio na Rua, da Prefeitura do Rio, na Praça da Cruz Vermelha, na mesma região.
No local, os dados de Yoshi foram identificados através da leitura do microchip. Com as informações, a médica veterinária do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária entrou em contato com Carlos e o informou sobre o aparecimento do cãozinho.
O personal trainer comentou sobre a sensação de reencontrar Yoshi:
"Na hora que eu entrei no conteiner, fiquei muito feliz. Ele estava com uma carinha triste, na hora que me viu abanou o rabo. Ele estava muito assustado com toda a situação. Mas foi um momento muito feliz, porque eu estava desesperado."
Carlos Henrique também explica o motivo de ter decidido colocar o chip no animal em novembro do ano passado:
“É um dos requisitos do plano que eu tenho, é obrigatório aqui no Rio de Janeiro e é uma forma de controle, também. Para localizar ele, tem todas as minhas informações, informações dele, informações de vacina. Porque a medalha que ele carrega no pescoço é muito fácil de retirar, o que aconteceu. A primeira pessoa que encontrou ele retirou a medalha. Foram esses os motivos que me levaram a colocar o chip.”
Desde o dia 22 de janeiro, o Registro Geral de Animais é obrigatório na capital fluminense. Segundo o decreto publicado em Diário Oficial, após a instalação do microchip, o animal é cadastrado em uma plataforma e, se fugir, poderá ser identificado por qualquer veterinário com acesso ao sistema. O microchip também coíbe o abandono de animais. Os tutores têm 180 dias para providenciar o registro de seus pets.
Ainda segundo o decreto, estabelecimentos e profissionais autônomos que fazem registro e microchipagem de animais devem providenciar credenciamento no Ivisa-Rio, além de cadastrar na plataforma Sisbicho todos os cães e gatos microchipados e registrados em seus bancos de dados.