Bruno Rodrigues, acusado de matar ator Jeff Machado, está foragido da polícia

A decisão da Justiça considerou as prisões como imprescindíveis

Por Nicolle Timm

Bruno Rodrigues foragido da polícia
Reprodução

As equipes da Delegacia de Descoberta de Paradeiros ainda buscam por Bruno Rodrigues, considerado como o mentor do assassinato do ator Jeff Machado.

Já o outro suspeito do crime, Jeander Vinicius da Silva Braga foi preso na manhã desta sexta-feira (02), em Santíssimo, na Zona Oeste do Rio, pela Polícia Civil. Em novo depoimento, Jeander disse que Jeff foi morto por Bruno depois de ter sido dopado e admitiu que não havia uma terceira pessoa na cena do crime, como havia mencionado no primeiro depoimento.

O advogado Jairo Magalhães, que representa a família do ator, entregou aos investigadores uma petição solicitando que outros cinco crimes sejam imputados aos acusados, além de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Eles pedem punição pelo abandono dos cachorros de Jeff; pelo fato de Bruno ter se passado pelo ator ao conversar com familiares e amigos; por ele ter invadido o celular de Jeff, utilizado os cartões e notebook da vítima; e por ter obtido vantagem indevida de cerca de 20 mil reais com a falsa promessa a Jeff de vaga em uma novela, como explica Jairo Magalhães.

O irmão de Jeff, Diego Machado, relembra o momento em que esteve com Bruno Rodrigues na casa do ator, dias depois do desaparecimento, e diz que a família só quer justiça.

Os mandados expedidos contra os dois suspeitos são de prisão temporária de 30 dias. A decisão da Justiça considerou as prisões como imprescindíveis, já que Bruno mudou de endereço recentemente e esteve em contato com as testemunhas, atrapalhando as investigações.

Uma denúncia recebida pela polícia relata que dias depois do crime Bruno Rodrigues ainda tentou vender a casa do ator, anunciando o imóvel em sites na internet pelo valor de 280 mil reais. De acordo com os investigadores, Bruno ainda chegou a levar o carro de Jeff para ser avaliado, mas só não vendeu porque não tinha a assinatura da vítima.

Agora, a polícia aguarda alguns documentos e provas técnicas para finalizar a investigação.

Os advogados de Bruno Rodrigues foram até a Cidade da Polícia nesta sexta, mas não quiseram falar com a imprensa.

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