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Brasileiros que vivem no Sudão tentam retornar para casa em meio ao conflito

O pais africano está no sexto dia seguido de confrontos em grupo paramilitar e o Exército

Por Amanda Oliveira

Brasileiros que vivem no Sudão tentam retornar para casa em meio ao conflito
Arquivo Pessoal

Apesar do pedido de cessar-fogo feito pela ONU, o Sudão segue sofrendo com os conflitos entre o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido e o Exército do país. A informação é de brasileiros que estão no país africano.

O treinador de goleiros do Al-Merrikh, Itamar Rodrigues, gravou um áudio com o barulho de tiros e bombas de dentro do próprio quarto.

Itamar está no país há cinco meses, tem contrato até novembro com o time sudanês e diz que a família ficou no Brasil. Ele afirma que o Al-Merrikh não prestou nenhum auxílio aos nove brasileiros que trabalham no clube. Eles já estão fazendo o racionamento de comida, água e itens básicos.

Além disso, o treinador de goleiros que é da Zona Oeste do Rio, conta que o Governo brasileiro não entrou em contato para oferecer comida e água.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o número de mortos por causa do confronto chega a 413.

O Ministério das Relações Exteriores afirmou que está acompanhando os 21 brasileiros que estão no Sudão e que tem mantido coordenação com outros países sobre ações de evacuação a serem implementadas tão logo as condições de segurança permitam. O Itamaraty endossou ainda o pedido da ONU de um cessar-fogo de três dias.

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