Brasil possui o segundo maior programa público de transplante de órgãos do mundo

A informação é de um levantamento do Senado Federal

Por Mayara Rocha (sob supervisão)

No Brasil, é possível ser um doador em vida e pós morte encefálica
Reprodução/Band

O Brasil possui o segundo maior programa público de transplante de órgãos do mundo, ficando apenas atrás dos Estados Unidos. A informação é de um levantamento do Senado Federal.

De acordo com o Ministério da Saúde, apenas neste ano, mais de 6 mil pessoas já foram transplantadas no país e 44 mil estão na fila de espera. A cidade de São Paulo é líder do ranking, com 1.911 operações realizadas. O Rio de Janeiro já realizou 656 transplantes. 

O Dia Nacional de Doação de Órgãos é celebrado no dia 27 de setembro. A data foi criada em 2007.

No início do ano, uma nova lei instituiu a Política Nacional de Conscientização e Incentivo à Doação de Órgãos e Tecidos. Ela é em homenagem a paulista Tatiane Penhalosa, que faleceu por não conseguir um transplante de coração. 

A pequena Calíope Campos foi diagnosticada aos 3 meses de idade com uma dilatação ao ventrículo esquerdo, condição que faz o coração bombear o sangue de uma forma menos eficaz. Ela ficou sete meses entubada no hospital e, um mês depois da alta, a família recebeu a ligação sobre o transplante. 

O Estado do Rio de Janeiro alcançou, de janeiro a junho de 2024, uma média de 27 doadores por milhão de população. Esse número está acima da média nacional, que é de 19,9 doadores por milhão. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde. 

Marina Costa ficou quatro anos fazendo tratamento por hemodialise. Ela recebeu o diagnóstico de Doença Renal Crônica em 2019 já em estágio terminal. Até a ligação sobre o transplante, a jornalista afirma que enfrentava dificuldades para trabalhar e viver a vida.

A jovem de 28 anos encoraja as pessoas a pesquisarem sobre a doação de órgãos.

No Brasil, é possível ser um doador em vida e pós morte encefálica.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, foram realizados 486 transplantes de órgãos e tecidos no primeiro semestre deste ano. O número é 25% maior do que o mesmo período do ano passado. 

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