Brasil ocupa 17ª colocação no ranking de países com saúde inclusiva

A pesquisa da Haleon foi divulgada nesta quinta-feira (7) no segundo dia da Fisweek

Por Maria Eduarda Vieira

Brasil ocupa 17ª colocação no ranking de países com saúde inclusiva
Segundo dia do evento Fisweek
Maria Eduarda Vieira

O Brasil ficou na décima sétima posição no ranking da segunda edição do Índice de Inclusão em Saúde. O estudo, feito pela empresa Haleon, analisa o quanto os sistemas de saúde são inclusivos, considerando fatores sociais, econômicos, culturais e políticos. Ao todo, 40 países foram analisados. 
 
A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (7) no segundo dia da Fisweek. O evento, que está sendo realizado na ExpoMag, na Cidade Nova, no Centro do Rio, aborda inovação, empreendedorismo e tendências da saúde. 
 
O uso cada vez mais frequente das tecnologias no sistema público é um desejo dos profissionais da área para garantir mais eficiência e assertividade. Sobre o assunto, o ginecologista e especialista em reprodução humana, Eduardo Dale, afirma que, a longo prazo, as inovações podem trazer redução dos custos nos investimentos para a saúde pública e também qualidade de vida para as pessoas.

 

No serviço público, a gente vê que ela vem surgindo aos poucos, mas vem aparecendo. E isso é importante porque, a longo prazo, você tem uma redução dos custos nos tratamentos oncológicos, que são os tratamentos mais caros. Então, o foco no diagnóstico, o foco na prevenção, ele é sempre válido e, a longo prazo, ele traz resultados tanto econômicos quanto para o bem-estar da população.


Questionado sobre a sobrecarga no sistema público, o investidor e presidente do Conselho do Grupo Alliança, Nelson Tanure, falou sobre como o setor privado pode colaborar para a melhoria da saúde.
 


Se o governo e a atividade privada derem as mãos, trabalhar em conjunto, a chance de reduzir a pressão sobre o setor público vai ser grande.


 
Nesta sexta-feira (8), último dia do evento, a líder em inovação digital da Novo Nordisk, Carla Frontini, vai participar de um painel sobre a presença da mulher na área de inovações. Em conversa com a BandNews FM, Carla elogiou a participação feminina na Fisweek. 
 
 


Eu circulo por muitos eventos, principalmente os eventos de tecnologia. Eu estou muito satisfeita com o primeiro impacto visual, eu não tenho os números, mas a representatividade feminina por aqui. Então isso pra mim já é uma prova de que a gente com mulher tem uma forte posição de trazer inovação pra esse mercado. Eu acho que, na saúde, a mulher tem um olhar super importante, um olhar do cuidado, que é quase nato. Isso não pode ser ignorado.

A expectativa é que mais de 5 mil pessoas passem pela Fisweek ao longo dos três dias. Ao todo, mais de 120 startups e 50 expositores participam do evento. 

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