A taxa média de desemprego no Brasil recua e encerra o ano de 2022 com o índice em 9,3%. Esse é o menor patamar registrado desde 2015 e quase quatro pontos porcentual menor que o registrado em 2021. 

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (28), pelo IBGE.

Já no trimestre encerrado em dezembro de 2022, a taxa ficou em 7,9%, um recuo de 0,8%, na comparação com o trimestre anterior.

Apesar da melhora no cenário, pelo menos 10 milhões de brasileiros encerraram o ano fora do mercado de trabalho. 

No ano passado, também houve aumento no número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado: mais de 35 milhões de brasileiros, um crescimento de quase 10%. Ainda assim, o índice continua abaixo do patamar de 2014, o maior da série histórica. 

Já a média anual de empregados sem carteira assinada também cresceu na passagem de 2021 para 2022, de 11 milhões para quase 13 milhões de pessoas, um avanço mais acelerado se comparado aos brasileiros com carteira assinada.

A especialista em cultura corporativa e RH Juliana Alencar acredita que o surgimento de novas profissões pode ter influenciado na redução do desemprego no país. 

De acordo com a colunista de economia da BandNews FM, Juliana Rosa, a recuperação do setor de serviços, que teve mais de 5 milhões de pessoas empregadas, impulsionou a melhora na taxa de desemprego do país.

Além do setor de serviços, o comércio também influenciou com resultados positivos. Agricultura foi o único setor que registrou queda no ano.