Bombeiros combatem focos de incêndio no Aterro Sanitário de Teresópolis

A operação durou mais de 24 horas, Retroescavadeiras chegaram a ser usadas para que os militares conseguissem chegar até o ponto exato do fogo

Por Nicolle Timm

Bombeiros combatem focos de incêndio no Aterro Sanitário de Teresópolis
Divulgação

Depois de mais de 24 horas, os bombeiros conseguiram combater os focos de incêndio no Aterro Sanitário de Teresópolis, na Região Serrana do Rio. Retroescavadeiras chegaram a ser usadas para que os militares conseguissem chegar até o ponto exato do fogo.

Nesta terça-feira (27), logo no início da manhã, a fumaça ainda estava densa no local e vários moradores usavam máscaras para tentar se proteger. Boa parte da estrada já estava com a visibilidade normal, mas em um trecho da BR-116 que fica próximo ao lixão a situação era muito complicada. Sequer dava para enxergar os carros a poucos metros de distância.

Por ser tóxica, moradores ainda enfrentavam consequências por causa da fumaça. A aposentada Noemi da Conceição, que mora nas proximidades do aterro, conta que já tinha começado a se sentir mal na segunda-feira, mas que, nesta terça, diante de uma piora no quadro de falta de ar, ela decidiu buscar atendimento médico.

Por causa da forte fumaça tóxica, quatorze escolas e creches municipais ficaram fechadas pelo segundo dia seguido. 

Ao longo da manhã, o nevoeiro foi se dissipando. O medo agora é de que outro episódio semelhante aconteça. Para o motorista Iata Anderson da Silva Liberato, que mora na cidade, o aterro sanitário de Teresópolis é basicamente uma bomba-relógio.

A prefeitura investiga as causas do incêndio, mas diz que tudo indica ter sido criminoso.

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.