O corpo de bombeiros faz buscas em mar aberto para tentar localizar o corpo do homem que foi levado pela correnteza no Rio Joana, no Maracanã, Zona Norte do Rio, durante o temporal que atingiu a Região Metropolitana.
A corporação conta com mais de 20 militares, apoio de mergulhadores do Grupamento de Busca e Salvamento, além de barcos, motos-aquáticas, drones e guarda-vidas para fazer a varredura da saída da Baía de Guanabara.
Um vizinho de Tancredo Augusto de Oliveira Silva, de 38 anos, estava no viaduto em cima do Rio Maracanã, quando ouviu pedidos de socorro, na noite de quinta-feira. Ele chamou dois policiais militares para auxiliar. Com a ajuda de um fio que encontraram no local, eles conseguiram retirar um homem não identificado, mas Tancredo foi arrastado pela correnteza.
O irmão da vitima, Carlos Augusto, conta que ele perdeu as forças e não conseguiu se salvar.
A família de Tancredo acompanha as buscas. A sobrinha dele, Greyce Neves afirma que ele é passista da Mangueira e muito querido no meio do samba.
O prefeito do Rio, Eduaro Paes, diz que, apesar dos piscinões de escoamento na Praça da Bandeira, a água subiu mais do que o normal no Maracanã. Ele afirmou que pediu para a Rioáguas investigar se há alguma obstrução no local.
A Capital Fluminense registrou o maior volume de chuva em apenas uma hora desde o início do verão. Quase 80 milímetros de chuva em uma hora.
Na Tijuca, a Defesa Civil precisou interditar dois imóveis após deslizamento de terra, mas ninguém ficou ferido.
Já na Baixada Fluminense, duas pessoas morreram em decorrência da chuva. Em Duque de Caxias, Alessandro Paula, de 43 anos, morreu afogado. Já Françoise Edgar Carvalho, de 21 anos, sofreu uma descarga elétrica durante a enchente e não resistiu.
Mais de 80 sirenes foram acionadas em 50 comunidades.