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Bolsonaro não estava em Duque de Caxias quando teria recebido vacina, diz PF

De acordo com o sistema do Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias, Bolsonaro tomou a primeira dose no dia 13 de agosto de 2022, e a segunda no dia 14 de outubro do mesmo ano

Por Julia Kallembach

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Reuters/Arquivo Bandeirantes

O lapso temporal entre as datas de aplicação e da inclusão no sistema das supostas doses da vacina contra a Covid-19 do ex-presidente Jair Bolsonaro chama atenção dos investigadores.

De acordo com o sistema do Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias, Bolsonaro tomou a primeira dose no dia 13 de agosto de 2022, e a segunda no dia 14 de outubro do mesmo ano.

No entanto, o registro só foi feito em 21 de dezembro por João Carlos de Souza Brecha, secretário municipal de Governo de Duque de Caxias, que foi preso na operação de quarta-feira (3).

A inserção das duas doses no sistema foi feita em segundos. Já a exclusão aconteceu seis dias depois, pela servidora do Município de Duque de Caxias, Claudia Helena Costa Rodrigues das Silva. No sistema, a justificativa para a exclusão aparece como "erro".

O inquérito diz ainda que é impossível que Jair Bolsonaro estivesse em Caxias nas duas ocasiões. O ex-presidente afirma que não tomou nenhuma dose da vacina.

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