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BNDES vai promover ações de fortalecimento para Pequena África, na Zona Portuária do Rio

A área conta com pontos marcantes da história da população negra no Brasil

Por Gabriela Morgado

BNDES vai promover ações de fortalecimento para Pequena África, na Zona Portuária do Rio
Divulgação

O BNDES assina contratos nesta quarta-feira (28) para ações de fortalecimento da área conhecida como Pequena África, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, que conta com pontos marcantes da história da população negra no Brasil, como o Cais do Valongo, a Pedra do Sal e o Cemitério dos Pretos Novos.  

O responsável pelas medidas vai ser o consórcio vencedor do edital Pequena África, formado pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas, Diáspora Experience Turismo Ltda. e Instituto Feira Preta. O resultado foi divulgado em novembro do ano passado. As instituições também deverão mapear outros territórios representantes da memória e herança africanas. Os investimentos totais no projeto serão de R$ 20 milhões.

A região também conta com o Galpão Docas Pedro II, que fica ao lado do Cais do Valongo, e está abandonado. Ainda em 2019, deveria ter sido instalado no local o Centro de Interpretação e do Memorial da Herança Africana. Na semana passada, a Justiça Federal deu um prazo de dois meses para a União apresentar uma avaliação técnica do projeto de reforma. O prédio foi tombado pelo Iphan em 2016.

A Justiça Federal também determinou que, depois de 180 dias do fim da revisão do projeto, sejam iniciadas as obras para a construção do Memorial.

Também são rés no processo a Fundação Palmares e a associação Ação da Cidadania, que ocupou o galpão.

Procurado(s), o Ministério da Cultura e a Fundação Palmares ainda não responderam. A BandNews FM tenta contato com a Ação da Cidadania.

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