Coloridas, de listras, com personagens ou neutras, as máscaras tornaram-se protagonistas como uma das medidas protetivas contra a Covid-19.

Entretanto, após o decreto da Prefeitura do Rio que flexibilizou o uso da proteção individual no município, as tradicionais barraquinhas com o produto são quase imperceptíveis pelas ruas da cidade. Além disso, os comerciantes do produto já percebem uma queda na procura. 

Dona de uma barraca na Tijuca, na Zona Norte do Rio, Nanci da Silva observou uma redução de 80% nas vendas.

A também vendedora Jane do Nascimento afirma que precisou reduzir de R$ 8 para R$ 5 o preço das máscaras. Segundo ela, mesmo com a queda, algumas pessoas ainda procuram pelo produto.

Embora para muitos o momento seja de recomeço, para outros, o trabalho com as máscaras foi uma oportunidade de reinvenção.

As amigas Vivian e Juliana criaram uma loja on-line com máscaras personalizadas. O projeto, que tinha como objetivo levar conforto e elegância, mesmo em tempos de pandemia, deu certo e, mesmo com a queda após a flexibilização, Vivian afirma que as vendas continuam acima do esperado.

O uso de máscaras foi flexibilizado no município do Rio de Janeiro na segunda-feira (7), após reunião do Comitê Científico da cidade. No entanto, o equipamento de proteção segue sendo obrigatório em outras cidades do Rio.