A Barra da Tijuca pode sair do mapa territorial do Rio de Janeiro. É o que pretende o movimento pró-emancipação do bairro que 34 anos depois do plebiscito de 1988 retoma a discussão do tema.
Até o fim do ano, o grupo deve se reunir para ouvir moradores da região. O organizador do movimento, o jornalista Roberto Monteiro Pinho, afirma que o bairro está abandonado pelo poder público, principalmente nas questões relacionadas ao meio ambiente, segurança pública e trânsito.
No entanto, ainda há quem não concorde com a iniciativa. Para o presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, Delair Dumbrosck, não há necessidade de emancipação do bairro, já que todos os direitos conquistados até agora foram por meio de lutas travadas pelos moradores.
Há 34 anos, moradores aptos ao voto puderam decidir pela municipalização ou não do bairro através de um plebiscito, mas apenas 27% da população local compareceu às urnas. Dessa forma, sem o acórdão necessário, o projeto não foi adiante.