Tropas especiais da Polícia Militar permanecem na Comunidade do Bateau Mouche, na Zona Oeste do Rio, para tentar localizar e prender os traficantes que incendiaram um blindado da corporação, na madrugada desta quarta-feira (7).
Dois policiais militares que estavam dentro do veículo ficaram levemente feridos, mas foram atendidos pelo Corpo de Bombeiros e liberados no local. O caveirão é do modelo novo, que foi entregue à PM no ano passado, em uma leva de outros seis veículos. Ele vai passar por uma perícia técnica para saber se poderá ser utilizado novamente.
De acordo com a Polícia, criminosos lançaram coquetéis molotov e granadas contra o veículo, em represália à morte do chefe do tráfico da região, conhecido como DVD, durante confronto no último domingo (5).
O blindado foi incendiado na parte inferior da viatura, que estourou a mangueira de combustível e freio. O fogo, então, se espalhou na estrutura, segundo a PM. O Batalhão da Região, o de Jacarepaguá, que fica na comunidade, também foi atacado a tiros, assim como os agentes.
Pelas redes sociais, o governador do Rio, Cláudio Castro, descreveu como "inadmissível" o ataque ao blindado, que a luta contra o crime é diária e que nada vai impedir o trabalho das polícias.
"Nossa luta contra o crime é diária. Não vamos permitir que a bandidagem se crie aqui. Nada vai impedir o trabalho das polícias. Esse ataque de hoje a um blindado que estava numa base do Batalhão de Jacarepaguá é inadmissível. E já sabemos que se trata de uma represália á morte do chefe do tráfico da comunidade, atingido em confronto por policiais do Batalhão. Já determinei ao comandante da PM que as tropas especiais permaneçam no terreno para localizar os responsáveis. Um ataque não só contra a Polícia, mas contra toda a sociedade!”, escreveu o governador.