Jornais e revistas deram lugar a balas, biscoitos, doces e até bebidas. Diante do processo de digitalização no dia a dia das pessoas, bancas de jornal do Rio de Janeiro tentam se reinventar por causa da procura cada vez menor pelo jornal de papel.
Alguns estabelecimentos vendem cigarros e outros investem na venda de bebidas alcóolicas e biscoitos para garantir a renda.
O jornaleiro André Pereira tem uma banca há mais de 10 anos, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, e afirma que a categoria precisou se adaptar à tecnologia e diversificar as vendas para atender a procura dos fregueses.
Apesar da baixa procura, ainda há pessoas que seguem a tradição de ler o jornal impresso pela manhã tomando um cafézinho. O porteiro Oises Telentino da Silva opta pelos jornais mais baratos, mas não deixa de comprar todos os dias.
Por lei, as bancas podem vender outros tipos de produtos além de jornais e revistas, como cigarros, raspadinhas, doces, sorvetes, refrigerantes e água, por exemplo, desde que tenham um compartimento frigorífico compatível com o espaço interno do local.