O Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Zona Norte do Rio, volta a utilizar energia elétrica da rede da Light, após ficar quase um mês operando com auxílio de geradores. A mudança ocorreu nesta quarta-feira (14), a partir do término da segunda fase das obras de modernização da rede elétrica da Ilha do Governador e da Ilha de Paquetá, na Baía de Guanabara.

O terminal apresentou picos de energia durante a transferência das áreas do Galeão que estavam conectadas aos geradores para o sistema da Light. Os geradores apresentavam problemas, como o ocorrido no dia 3 de agosto quando diversos voos e o sistema de ar-condicionado foram afetados.

Na madrugada desta quarta-feira (14), a Light implementou um novo circuito de transmissão para restaurar o cabo que leva energia que apresentou defeito em julho.

A concessionária transferiu de forma gradual a carga que estava sendo alimentada pelos geradores nas subestações para a rede da empresa.

Os geradores vão permanecer nos locais, assim como os equipamentos instalados nas ruas para atender serviços essenciais, caso seja necessária uma nova atuação emergencial.

Apesar da mudança, houve queda de energia em alguns pontos da Ilha do Governador durante a manhã desta quarta (14).

A terceira fase está prevista para ser entregue em dois meses com uma nova rede de transmissão subterrânea ligando o continente às subestações da região.

Os moradores da Ilha do Governador reclamam e sofrem com a instabilidade no fornecimento de energia. No fim do mês passado, o Ministério de Minas informou que a Light seria avaliada "de perto". A empresa tem até novembro para normalizar completamente o fornecimento de energia na Ilha, sob risco de ter o contrato de renovação comprometido.

O prazo foi acordado entre a empresa e a União e leva em consideração que até novembro a empresa já vai ter instalado os dois circuitos de cabos subaquáticos de alta tensão que já foram importados.

Procurada sobre a falta de energia registrada pelos ouvintes da BandNews FM, a Light ainda não se posicionou. A reportagem também questionou o total de pessoas afetadas com a mudança, mas sem retorno.