
Quase sete anos após incêndio que destruiu o Museu Nacional, a instituição ainda precisa de 33% valor previsto para as obras de restauração do espaço, que fica na Quinta da Boa Vista, na Zona Norte da Cidade.
Do orçamento do Projeto Museu Nacional Vive de R$ 516,8 milhões faltam ser captados R$ 172 milhões. No entanto, R$ 100 milhões já estão com as negociações avançadas.
Nesta quarta-feira (2), o BNDES anunciou o aporte de mais R$ 50 milhões de reais para as obras do museu. Deste valor, R$ 2,5 milhões vão ser liberados imediatamente. Ao todo, o banco investiu R$ 100 milhões na restauração do espaço.
Os novos recursos vão permitir a restauração do fóssil de Luzia, fóssil humano mais antigo já encontrado nas Américas, que foi encontrado nos escombros do prédio, com cerca de 90% da superfície danificada.
No evento desta quarta-feira (2), o diretor do Museu Nacional, Alexandre Kellner, voltou a afirmar que espaço deve ser reaberto parcialmente em 2026. Em junho deste ano o fóssil da baleia, que era exposto no museu antes do incêndio, deve voltar a ser exibido ao público,
O presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, afirmou que após o fim das obras pretende criar um fundo de sustentação financeira para o Museu. Segundo ele, a iniciativa tem como objetivo evitar que a longo prazo se repitam os erros do passado.
Atualmente, cerca de 80% dos telhados e 75% da fachada do prédio principal já foram restaurados.A previsão de reabertura integral do museu continua sendo em 2028.