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Após paralisação das aulas na UERJ, estudantes reclamam da falta de previsão para retorno

Ao todo, 26 mil alunos da pós-graduação e graduação foram impactados

Por Maria Eduarda Vieira

Após paralisação das aulas na UERJ, estudantes reclamam da falta de previsão para retorno
Reprodução

Estudantes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro prejudicados com a paralisação das atividades na universidade reclamam da falta de previsão para retorno das atividades. Ao todo, 26 mil alunos da pós-graduação e graduação foram impactados.

As aulas estão suspensas no campus Maracanã, na Zona Norte do Rio, em São Gonçalo, na Região Metropolitana e também na Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, em Duque de Caxias.  

A estudante do curso de Letras do campus de São Gonçalo, Helena Porto, conta que deveria se formar no próximo ano, mas, sem previsão de retorno das aulas, ela não sabe se isso vai ser possível.

Nesta terça-feira (3), aconteceu a continuação da sétima reunião entre a Reitoria da UERJ e representantes dos alunos. A sessão durou mais de três horas e terminou sem acordo entre as partes.  

Em julho, a Reitoria reduziu o auxílio temporário oferecido aos alunos durante o período da pandemia de Covid-19. A medida não foi bem recebida pelos estudantes, que realizam uma ocupação nas salas da reitoria desde então.  

Na última semana, o Governo do Estado determinou o repasse de R$ 150 milhões para a UERJ. Com isso, a universidade propôs medidas para garantir uma transição para os estudantes que perderiam a bolsa de vulnerabilidade. Os alunos que ocupam a universidade, por sua vez, pedem a revogação completa do decreto que altera o auxílio.  

A reitora da UERJ, Gulnar Azevedo, explica que as bolsas precisavam ser revistas por questões financeiras e pelo contexto de quando foram dadas.

No próximo domingo (8), vai acontecer mais uma etapa do vestibular de ingresso na universidade e o campus Maracanã vai ser um dos polos de realização da prova. De acordo com a Instituição, após um diálogo, os estudantes que estão ocupando concordaram em liberar o prédio para a realização do exame.

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