O restabelecimento dos direitos políticos do ex-governador do Rio Anthony Garotinho não durou 24 horas. Após o Superior Tribunal de Justiça afastar os efeitos da condenação por improbidade administrativa da Justiça contra o político em relação à suspeita de desvio de R$ 234 milhões na área da saúde, o Tribunal Regional Eleitoral julgou um recurso do pré-candidato ao Governo do Rio e manteve a condenação e pena fixada no ano passado.
O processo é referente à Operação Chequinho, realizada depois que um esquema de compra de votos em Campos durante a eleição municipal de 2016. Segundo investigação, foi desenvolvido um esquema de compra de votos por meio do Cheque Cidadão em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.
Com isso, o pré-candidato pelo partido União Brasil volta a ficar inelegível com a "Lei da Ficha Limpa".
Nos dois cenários em que o político aparece na pesquisa eleitoral para Governo do Rio realizado pela Genial/Quaest, Garotinho aparece com 6% da intenção de votos estimulada, quando as opções são apresentadas aos eleitores.
Estagiário sob supervisão de Christiano Pinho*