Membros da Anistia Internacional e parentes de Anderson Gomes voltam a questionar a demora das investigações sobre o assassinato do motorista e da vereadora Marielle Franco. Eles se encontraram nesta terça-feira (14) com o governador Cláudio Castro e representantes da Polícia Civil do Rio, data em que o crime completa cinco anos.

O grupo afirmou que, assim como nos últimos anos, não foram divulgados dados e detalhes sobre linhas de investigação.

De acordo com a diretora da Anistia, Jurema Werneck, Castro chegou a classificar a demora como vergonhosa, mas tornou a falar que o crime é complexo. Ainda segundo Jurema, a ideia da entidade é que caso o cenário se repita, que novos encontros não sejam realizados.

A viúva de Anderson, Ágata Arnaus espera que, após tanto tempo, uma solução seja apresentada. Ela também criticou a demora.

Sobre a federalização do caso, a diretora da Anistia, Jurema Werneck, voltou a declarar que a instituição se põe mais uma vez a disposição de reunir uma comissão externa para auxiliar nas investigações, sejam da Polícia Civil do Rio ou da Polícia Federal.