O anestesista Giovanni Quintella Bezerra tem um prazo de 10 dias para apresentar sua defesa no processo em que é réu por estupro de vulnerável. Ele foi preso em flagrante na segunda-feira (11), depois de ser filmado forçando sexo oral em uma paciente durante uma cesárea. O caso aconteceu no Hospital da Mulher de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
A denúncia do Ministério Público foi aceita na sexta-feira (15) pela Justiça do Rio. No mesmo dia, a paciente que aparece no flagrante da equipe médica foi ouvida pela polícia. O inquérito que apura o caso deve ser concluído até a próxima terça-feira (19), mas o MP entendeu que havia indícios suficientes para oferecer a denúncia.
Um novo inquérito foi aberto para apurar os relatos de pelo menos oito pacientes que suspeitam também terem sido vítimas de Giovanni. A polícia ainda investiga se ele pode responder por outros crimes, já que elas relatam uma dosagem maior de sedação. Os investigadores também querem esclarecer se outras 44 mulheres também foram vítimas dele.
De acordo com o cadastro nacional de estabelecimentos de saúde, o anestesista já atuou como ginecologista, obstetra e mastologista em pelo menos 12 unidades no Rio de Janeiro.