Amoxicilina, azitromicina e cefalexina são medicamentos cada vez mais escassos para os consumidores que buscam por antibióticos na rede farmacêutica. Nas prateleiras infantis, os remédios são ainda mais difíceis de encontrar.

Há exatamente um mês, a BandNews FM voltou a alertar para a falta desses medicamentos, que já era observada em todo o país desde maio. Os impactos da guerra entre Ucrânia e Rússia e das novas decretações de lockdown em diferentes pontos da China são apontados como as causas do desabastecimento.

Além dos antibióticos, o Conselho Regional de Farmácia do Estado do Rio (CRF-RJ) alerta para o risco de desabastecimento de remédios como dipirona, contrastes, neostigmina, atropina, amicacina injetável e, até mesmo, o soro fisiológico.  

De acordo com a Secretaria de Saúde da capital fluminense, há falta pontual de medicamentos por conta da dificuldade de aquisição nacional, mas substituições são feitas para que não haja nenhum prejuízo à assistência prestada. A pasta afirmou que o problema não afeta as unidades da rede.

Já a Secretaria Estadual de Saúde alegou que, por conta do desabastecimento mundial, enfrenta dificuldades para adquirir os medicamentos, mas está conseguindo manter os estoques.