Alunos da UFRJ vão representar o Brasil em competição internacional de foguetes

Quinze estudantes vão apresentar o foguete Aurora no Spaceport America Cup, que acontece no Novo México, nos Estados Unidos

Por Bruna Bittar (sob supervisão)

Equipe de estudantes da UFRJ vão participar de competição internacional
Divulgação/Politécnica-UFRJ

Alunos da UFRJ vão representar o Brasil na maior competição universitária de foguetes e satélites do mundo. Entre os dias 11 e 27 de junho, 15 estudantes vão apresentar o foguete Aurora no Spaceport America Cup, que acontece no Novo México, nos Estados Unidos. 

O grupo brasileiro é dividido em duas equipes, a Minerva Rockets e a Minerva Sats. Os universitários são de mais de 10 cursos diferentes: Engenharia, Física, Química, Biomedicina, Economia, Nanotecnologia, Astronomia, Jornalismo, Biblioteconomia, Defesa e Gestão Estratégica, Direito e do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza.

A Julia Siqueira é presidente da Rockets e estudante de Astronomia. Ela diz que o grupo sonha com essa competição há 7 anos.

“A gente brinca que a gente vem se preparando pra essa competição, pro mundial de foguetes e satélites desde o dia que a equipe nasceu lá em dois mil e dezesseis. Só que muitos degraus devem ser percorridos até a gente conseguir chegar num nível em que de fato a gente olhe pro nosso projeto e ache bom o suficiente pra competir pelo prêmio de melhor foguete do mundo né? Assim, pra gente até que foi muito rápido né? Porque em sete anos a gente foi de um foguete de cano PVC até o Aurora”, diz a estudante.

Também estão na disputa estudantes das universidades internacionais Yale, MIT, Stanford, Columbia, entre outras.

O foguete batizado de Aurora tem cerca de 10 metros, possui 40 quilos e deve alcançar 3 quilômetros de percurso. 

Idealizado em 2020, ele disputa o prêmio de Melhor Projeto de Carga Pesada. Segundo a UFRJ, o protótipo possui duas configurações. Um paraquedas abre para frear e, em seguida, outro maior é ativado para que o modelo desça lentamente e chegue inteiro e seguro à terra. 

A equipe ainda consegue monitorar diversos dados em tempo real do voo.

Esta é a segunda vez do grupo brasileiro na competição. Em 2021, a equipe ficou em 4º lugar. 

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