Alto preço faz com que consumidores busquem alternativas para almoço de Páscoa

Em muitos estabelecimentos, o valor do kg do peixe chega a mais de R$ 100 e peixes como dourado, sardinha e namorado se tornam os preferidos

Gabriela Morgado

O pescado é uma das opções mais consideradas pelos consumidores
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Na primeira Páscoa após dois anos de pandemia com medidas de distanciamento, os consumidores buscam por outras opções de peixe para o almoço, frente ao alto preço do bacalhau. Em muitos estabelecimentos, o valor do quilo chega a mais de R$ 100. Mas peixes como dourado, sardinha e namorado saem a menos de R$ 30.

Com isso, peixarias esperam o aumento do movimento neste feriado. O Mercado São Pedro, em Niterói, tradicional comércio da Região Metropolitana, espera de 30 a 40 mil consumidores nesta semana, um aumento de 30% em relação ao ano passado.

O diretor da Associação dos Comerciantes do Mercado, Attílio Guglielmo, afirma que muitos clientes já vinham trocando a carne pelo peixe.

Mas, segundo Guglielmo, o preço do quilo do bacalhau aumentou de aproximadamente R$ 30 para R$ 90, em cerca de quatro meses.

A dona da Peixaria Divina Providência em Irajá, na Zona Norte, dá alternativas para os clientes pelas redes sociais e espera um aumento de 20% nas vendas. Manuela Ornelas diz que até mesmo o camarão pode ser uma opção mais em conta para a Páscoa.

Mas há quem não dispense o bacalhau. Por isso, o chefe do restaurante Dojour, Robinho da Silva, dá alternativas de receitas com as pontas do peixe, que são mais baratas.

No Mercado Municipal do Rio, o Cadeg, em Benfica, na Zona Norte, desde março os clientes podem participar do Festival Mesa Santa, com ofertas de 19 lojas e restaurantes. Até o fim do feriado, o consumo no mercado deve aumentar 30% em comparação com os últimos meses.

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