Alexandre de Moraes determina desbloqueio parcial dos bens de Marco Antônio de Barros Pinto

O agente é investigado por obstrução das investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco

Por Guilherme Faria

Alexandre de Moraes determina desbloqueio parcial dos bens de Marco Antônio de Barros Pinto
O agente é investigado por obstrução das investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco
Reprodução/Bernardo Guerreiro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determina o desbloqueio parcial dos bens do Inspetor de Polícia Civil do Rio, Marco Antônio de Barros Pinto. O agente é investigado por obstrução das investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. 
 
De acordo com a decisão de Moraes, publicada nesta segunda-feira (10), Marco Antônio de Barros Pinto vai ter acesso ao equivalente a 30% da remuneração líquida que recebia como Inspetor da Polícia Civil. 
 
Segundo as investigações da Polícia Federal, Marco Antônio e o delegado Giniton Lages, então titular da Divisão de Homicídios da Capital, teriam contribuído para obstruir as investigações do caso. Eles já haviam sido afastados das funções públicas por uma decisão do Supremo Tribunal Federal. 
 
O planejamento dos assassinatos de Marielle e Anderson ainda é julgado em uma ação no STF. No ano passado, os cinco acusados foram ouvidos pelo Tribunal. Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão são apontados como mandantes. O ex-chefe de Polícia Civil Rivaldo Barbosa é acusado de obstruir as investigações. Outras duas pessoas são rés por envolvimento no planejamento do crime. 
 
Em dezembro de 2024, o 4º Tribunal do Júri do Rio condenou os executores dos assassinatos. O autor dos disparos, Ronnie Lessa, foi condenado a 78 anos e 9 nove meses de prisão. Já Élcio de Queiroz, que dirigia o carro utilizado no episódio, recebeu uma pena de 59 anos e 8 meses. 

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