Assembleia Legislativa do Rio iniciou o processo de devolução do policial militar, acusado de atrapalhar a investigação sobre a execução do então presidente da Portela Marcos Vieira Souza, o Falcon. O primeiro sargento da Polícia Militar Anselmo Dionísio das Neves, de 47 anos, foi indiciado por fraude processual pelo Ministério Público do Estado, acusado de, no dia da morte de Falcon, entre Comitê de Campanha da vítima, levar um dos três celulares dela e entregar o aparelho para familia dele. Falcon era candidato a vereador, quando foi morto.

Anselmo das Neves estava lotador no gabinete do detutado estadual, Dionísio Lins. O PM é namorado da servidora da Alerj Michele de Mesquita Pereira, também alvo de mandado de busca e apreensão na operação de sexta.

Na casa dela, os promotores encontraram R$ 80 mil sem origem comprovada. O montante e um celular foram apreendidos. Após o g1 mostrar que ela trabalhava no gabinete da Casa, Michele foi exonerada das funções nesta segunda.

No caso da servidora, ela estava lotada na Alerj desde 2017. Portanto, sua nomeação nada tem a ver com a atual gestão do presidente da Casa, deputado Rodrigo Bacellar, que assumiu em fevereiro de 2023. Assim que soube do acontecido, ele determinou e assinou a imediata exoneração da funcionária.    

A Assembleia Legislativa do Rio exonerou a servidora Michele de Mesquita Pereira. Ex-namorada do então presidente da Portela Marcos Vieira Souza, o Falcon, assassinado a tiros em 2016, Michele é investigada em um inquérito que apura a morte do ex-namorado. A mulher atuava no gabinete do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (PL).