A campanha do Agosto Branco, de conscientização sobre o câncer de pulmão, está aberta. Segundo estudos, o tabagismo é o principal fator de risco para o câncer de pulmão, que é o tumor que mais mata pessoas no Brasil e no mundo. Cerca de 80% dos casos envolvem pacientes que são ou já foram fumantes.  

O jornalista Rafael Torres fala sobre a dificuldade em abandonar o hábito, apesar de diabético.

Eu sou fumante há pelo menos 45 anos. É um problema na minha vida porque, na verdade, eu sou diabético também, né? Parar é muito difícil. Eu tentei várias vezes e consegui até ficar dois anos sem fumar. Bom, aí começa aquela história. Fila um cigarro aqui, compra um cigarro a varejo e começa tudo de novo.

Além do cigarro convencional, agora o cigarro eletrônico, popularmente conhecido como vape, faz parte de uma nova onda de tabagismo. Os principais afetados pelo novo tipo de fumo são os jovens entre 18 e 24 anos.  

A oncologista Tatiane Montella, da Oncoclínicas do Rio de Janeiro, fala sobre a conscientização, que é a principal forma de combater o tabagismo.

O que a gente vem percebendo nos últimos levantamentos é de que a gente tem para essa população específica de 18 a 24 anos um aumento da incidência de tabagismo por conta do cigarro eletrônico. Mas a conscientização é de suma importância para que o indivíduo que seja um tabagista entenda os males que aquela ação provoca, mas que também seja cercado de cuidados ou ferramentas para que ele abandone o hábito de fumar.

Exercícios físicos também podem auxiliar como uma válvula de escape.

Além de ser uma doença crônica, o tabagismo também é considerado uma dependência química e também tem relação direta com outras doenças, além do câncer, como doenças pulmonares, infartos e AVCs.