Enquanto a Prefeitura do Rio e a Polícia Militar não se entendem em relação ao apoio para realização de demolições de construções irregulares em áreas deflagradas pelo tráfico, agentes da Secretaria Municipal de Ordem Pública são impedidos por criminosos de realizar operação na Rocinha, Zona Sul do Rio. O caso aconteceu na quinta-feira (15).
Dez pessoas armadas exigiram a saída de dois engenheiros e dez operários da Prefeitura, que contavam com apoio da associação de moradores da comunidade. A base da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha fica há cerca de 200 metros do local onde as construções seriam demolidas.
Os alvos eram duas construções irregulares em área de proteção ambiental, na Rua Dionéia. A Seop acredita que as obras que estavam ainda no início podem se tornar imóveis residenciais ilegais no local.
Segundo a Prefeitura, o primeiro ofício de solicitação de apoio da Polícia Militar foi enviado no dia 25 de abril para operação três dias depois. No entanto, de acordo com a Seop, o pedido inicial e os 64 seguintes não foram atendidos.
Em nota, a PM disse que a solicitação de apoio chegou por canal de comunicação não institucional na tarde da véspera da data prevista e este não é o protocolo já informado para a Seop. A Corporação ainda afirma que está à disposição para apoiar solicitações de quaisquer órgãos públicos para atuações em conjunto.