Os advogados do ex-policial militar Élcio Queiroz foram escolhidos e pagos pelo policial reformado Ronnie Lessa e pelo ex-bombeiro Maxwell Simões, preso na segunda-feira (24) em uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio.
A informação foi revelada na delação premiada de Queiroz, que confessou ter dirigido o carro usado no ataque que matou a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.
Segundo Élcio, os dois foram responsáveis por ajudar financeiramente a família dele depois que foi preso. Inicialmente, ele recebia 10 mil reais, sendo 5 mil para o pagamento dos advogados. Depois, o valor diminuiu e Élcio ficou mais de um ano sem receber nada.
Na delação, Élcio conta que conhecia Ronnie há 30 anos e que ele costumava ajudá-lo financeiramente, mas às vezes pedia favores em troca.
Élcio Queiroz disse que só soube quem era o alvo do ataque quando estava a caminho do local do crime e que, a princípio, não havia nenhum pagamento combinado. Mesmo assim, logo após os assassinatos, Ronnie deu mil reais ao amigo.
Queiroz detalhou toda a dinâmica da execução. A PF e o MP dizem que conseguiram confirmar as declarações dele por meio de outras provas colhidas, como registros da localização de celulares. Parte da delação ainda está sob sigilo e vai ser usada na nova frente de investigação, que agora tenta chegar aos mandantes do crime.
Na delação, Élcio Queiroz ainda revela que a arma usada nos assassinatos foi desviada do Batalhão de Operações Especiais da PM após um incêndio. Ele também contou que só soube da morte do motorista Anderson Gomes horas após o crime. No depoimento, Queiroz disse que achava que apenas Marielle Franco tinha morrido no ataque. Além disso, Ronnie e Élcio usavam um aplicativo de mensagens confidenciais sempre que precisavam discutir assuntos considerados suspeitos.
A defesa de Ronnie Lessa reafirmou a inocência dele e disse que desconhece a versão apresentada por Élcio. Procurados, os advogados de Élcio Queiroz e Maxwell Simões não se posicionaram.
Os advogados do ex-policial militar Élcio Queiroz foram escolhidos e pagos pelo policial reformado Ronnie Lessa e pelo ex-bombeiro Maxwell Simões, preso na segunda-feira em uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio.
A informação foi revelada na delação premiada de Queiroz, que confessou ter dirigido o carro usado no ataque que matou a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.
Segundo Élcio, os dois foram responsáveis por ajudar financeiramente a família dele depois que foi preso. Inicialmente, ele recebia 10 mil reais, sendo 5 mil para o pagamento dos advogados. Depois, o valor diminuiu e Élcio ficou mais de um ano sem receber nada.
Na delação, Élcio conta que conhecia Ronnie há 30 anos e que ele costumava ajudá-lo financeiramente, mas às vezes pedia favores em troca.
Élcio Queiroz disse que só soube quem era o alvo do ataque quando estava a caminho do local do crime e que, a princípio, não havia nenhum pagamento combinado. Mesmo assim, logo após os assassinatos, Ronnie deu mil reais ao amigo.
Queiroz detalhou toda a dinâmica da execução. A PF e o MP dizem que conseguiram confirmar as declarações dele por meio de outras provas colhidas, como registros da localização de celulares. Parte da delação ainda está sob sigilo e vai ser usada na nova frente de investigação, que agora tenta chegar aos mandantes e entender as motivações do crime.
Na delação, Élcio Queiroz ainda revela que a arma usada nos assassinatos foi desviada do Batalhão de Operações Especiais da PM após um incêndio. Ele também contou que só soube da morte do motorista Anderson Gomes horas após o crime. No depoimento, Queiroz disse que achava que apenas Marielle Franco tinha morrido no ataque. Além disso, Ronnie e Élcio usavam um aplicativo de mensagens confidenciais sempre que precisavam discutir assuntos considerados suspeitos.
A defesa de Ronnie Lessa reafirmou a inocência dele e disse que desconhece a versão apresentada por Élcio. Procurados, os advogados de Élcio Queiroz e Maxwell Simões não se posicionaram.