Acusados de matar papiloscopista da Polícia Civil vão a júri popular

Os ex-militares da Marinha Manoel Vitor Silva, Daris Fidelis e Bruno Santos de Lima, além do pai de Bruno, Lourival Ferreira de Lima, sequestraram e atiraram três vezes contra Renato Couto, de 41 anos

Por João Boueri

O Ministério Público disse que não há dúvidas sobre a autoria do crime
Reprodução/Redes Sociais

A Justiça do Rio determina que os quatro homens acusados pela morte de um papiloscopista da Polícia Civil sejam julgados pelo Tribunal do Júri. Os ex-militares da Marinha Manoel Vitor Silva, Daris Fidelis e Bruno Santos de Lima, além do pai de Bruno, Lourival Ferreira de Lima, sequestraram e atiraram três vezes contra Renato Couto, de 41 anos. 

Segundo as investigações, o papiloscopista foi jogado ainda vivo no Rio Guandu, na Baixada Fluminense, em maio de 2022. A juíza Tula Correa de Mello ainda manteve a prisão dos quatro acusados. 

Nas alegações finais, o Ministério Público disse que não há dúvidas sobre a autoria do crime, uma vez que os réus admitiram ter agido em conjunto.

O homicídio teria sido cometido por vingança, após a vítima Renato Couto ter ameaçado fechar o ferro-velho de Bruno Santos de Lima e de Lourival Ferreira de Lima. O pai e filho estariam em posse de bens que haviam sido roubados do policial civil e foram receptados pelo estabelecimento.

((Em abril, a Marinha expulsou os três militares Manoel Vítor Silva, Daris Fidelis e Bruno Santos de Lima e transferiu os acusados para o sistema penitenciário estadual.))

A BandNews FM tenta contato com a defesa dos acusados

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.