Acusados de assassinato da líder do movimento 'Mães de Acari' são absolvidos

A sessão de julgamento aconteceu na quinta-feira (04)

Justiça
Divulgação/Pixabay

Os acusados de envolvimento nas mortes da líder do movimento "Mães de Acari" e a sobrinha foram absolvidos pelo Conselho de Sentença do I Tribunal do Júri. A sessão de julgamento aconteceu na quinta-feira (04).

O caso aconteceu em janeiro de 1993. Edmea da Silva Euzébio e Sheila da Conceição foram executadas a tiros no estacionamento do metrô da Praça XI, no Centro do Rio.  

Os quatro acusados, Eduardo José Rocha Creazola, Arlindo Maginário Filho, Adilson Saraiva Hora e Luis Claudio de Souza, foram absolvidos por falta de provas suficientes.  

Na época do crime, três atuavam como policiais militares. Já um outro acusado era motorista do então subprefeito da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, Eduardo Paes, hoje prefeito da capital fluminense.

Edmea era uma das líderes do movimento formado por mães de 11 jovens da Favela do Acari, que, em julho de 1990, foram sequestrados em um sítio de Magé, na Baixada Fluminense. Eles nunca foram encontrados. As mães dos desaparecidos começaram uma busca pelos filhos e por justiça, e ficaram conhecidas como Mães de Acari.

Na sessão de julgamento, foram apresentadas em vídeo reproduções de depoimentos prestados, anteriormente, pelas testemunhas Sueli Rodrigues Vieira, Sonia Cristina Lourenço e o tenente-coronel da reserva da PM Valmir Alves Brum. Em seguida, foi ouvido, presencialmente, o delegado Antônio Silvino Teixeira. Após essa fase, os quatro réus foram interrogados.

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