Acusada de ser mandante do envenenamento de empresário é suspeita de outros crimes

Mulher é apontada como mentora do sequestro do ex-marido e da esposa dele na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais

Daniel Henrique

Objetivo do crime era se apropriar dos bens da vítima
Reprodução/Câmera de Segurança

A cigana presa acusada de ser a mandante da morte de um empresário na Zona Norte do Rio, também é suspeita de ter sido a mentora do sequestro do ex-marido e da esposa dele na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais.

A Polícia Civil mineira diz que o ex-companheiro de Suyany Breschak, Orlando Ianoviche Neto, estava em um posto de gasolina com a esposa na BR-050, quando os dois foram abordados por homens que obrigaram o casal a entrar em um carro, com destino à uma clínica de reabilitação para dependentes químicos.

No local, os funcionários disseram que o pedido para que a dupla fosse internada lá foi feito pela mãe de Orlando, mas ao mostrarem o telefone do qual tinham feito a solicitação, o número era o de Suyany. O caso aconteceu em agosto de 2022.

A cigana foi presa por ter arquitetado a morte de Luiz Marcelo Ormond, em maio desse ano. Ela teria mandado a namorada dele, Júlia Andrade Cathermol Pimenta envenenar um brigadeirão com medicamentos. O objetivo, segundo as investigações, era se apropriar dos bens da vítima.

Com a prisão de Suyany, a Polícia Civil de Minas diz que vai encaminhar uma carta precatória para que ela seja ouvida no inquérito sobre o sequestro.

Orlando já prestou depoimento na delegacia do Engenho Novo. Durante a oitiva, ele disse que Suyany já ameaçou envenenar os dois filhos do casal, caso não retomassem o namoro. O relacionamento deles durou 13 anos.

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