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Weber destaca resiliência do STF na retomada dos trabalhos após atos criminosos

Presidente do Supremo Tribunal Federal discursou na abertura do ano do Judiciário e destacou a importância de uma Justiça independente para a democracia

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A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber, disse nesta quarta-feira (1º) que as instituições saem fortalecidas após os atos criminosos de Brasília, em 8 de janeiro. A fala da magistrada ocorreu na abertura do ano do Judiciário e ocorreu no plenário da Corte, reconstruído depois da destruição promovida por vândalos na Praça dos Três Poderes.

A ministra ressaltou que o período pede união entre os poderes, atenção, resiliência e resistência, principalmente do Judiciário, que, segundo ela, é objeto constante de ataques. A magistrada destacou ainda que a “barbárie” não intimida os juízes do STF.

A cerimônia de abertura dos trabalhos no STF começou com a execução do hino nacional e foi exibido um vídeo produzido pela TV Justiça parte da campanha “Democracia Inabalada”. A peça mostra a destruição no prédio do Tribunal e a reconstrução do espaço. Após a exibição, todos os presentes aplaudiram em pé a apresentação.

Entre os presentes na sessão solene estavam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD), todos os membros do STF, ministros do Superior Tribunal de Justiça, o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, o ex-presidente José Sarney e ministros de estado.

Rosa Weber destacou que os ataques destruíram instalações físicas, mas não conseguiram destruir o Estado Democrático de Direito: "Não destruíram o espírito da democracia. Não foram e jamais serão capazes de subvertê-lo porque o sentimento de respeito pela ordem democrática continua e continuará a iluminar as mentes e os corações dos juízes desta Corte Suprema, que não hesitarão em fazer prevalecer sempre os fundamentos éticos e políticos que informam e dão sustentação ao Estado Democrático de Direito".

A ministra ainda repudiou as práticas de intolerância e os discursos de ódio e os classificou como “incompatíveis com a democracia’’. A presidente do Supremo afirmou que a Justiça estará empenhada a garantir que os envolvidos nas ações sejam penalizados a rigor da lei, independente se financiaram, insuflaram ou participaram.

Rosa Weber tem um perfil mais discreto do que outros membros da Corte e optou por deixar de fora do discurso pontos de acirramento contra o tribunal.

A ministra ainda abriu a palavra para representantes de entidades de classe, para o presidente do Congresso, o Procurador-Geral da República e o presidente da República

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