Após aprovada na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, a análise da chamada PEC das Bondades foi adiada para a próxima terça-feira (12), o que atrasa o cronograma previsto pelo Governo Federal.
A proposta cria diversos benefícios sociais em ano eleitoral, como o aumento do Auxilio Brasil de R$ 400 para R$ 600, um voucher para caminhoneiros, além do vale gás de R$ 120 a cada 2 meses.
Com a eventual aprovação, a expectativa é de liberação de R$ 41 bilhões para ações do Governo Federal, e esses valores terão vigência até o fim de 2022.
O projeto ainda estabelece estado de emergência em 2022, em razão da "elevação extraordinária e imprevisível dos preços do petróleo, combustíveis e seus derivados e dos impactos sociais deles decorrentes".
No encerramento da sessão desta quinta-feira (07), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, comentou que o baixo quórum era arriscado, e que seria melhor deixar a votação para a próxima semana.
Mais cedo, foram 36 votos a favor e 1 contrário ao texto-base da proposta. Os parlamentares também votaram os destaques da proposta nesta quinta.
Para ser aprovada, a PEC precisa dos votos de ao menos três quintos dos parlamentares, ou seja: 308 dos 513 deputados. A votação no plenário da Câmara ocorre em dois turnos.