A Cáritas Minas Gerais, entidade que realiza a assessoria técnica dos atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, divulgou nesta segunda-feira (13) um parecer técnico afirmando que a Fundação Renova se recusa a negociar com as vítimas da tragédia,
Ainda segundo o documento, vários itens de valor sentimental tiveram a remuneração de indenização zerada - para a Renova, os componentes foram contemplados no pagamento dos danos morais.
Em nota, a Fundação Renova disse que obteve autorização para iniciar os atendimentos de indenização em Mariana em outubro de 2018 e que já foram pagos 291,3 milhões de reais.
A entidade ainda disse que, em Mariana, o pagamento de indenizações passou por um processo diferente do restante da região impactada por fatores que incluem o ajuizamento de Ação Civil Pública pelo Ministério Público e decisões dos próprios atingidos.
Em novembro de 2015, a barragem de Fundão, da Samarco, se rompeu. 19 pessoas morreram e alguns distritos desapareceram. A lama ainda contaminou o Rio Doce até a foz, no Espírito Santo.