Vinícius Poit, do Novo, critica gerenciamento da segurança pública em SP

Pré-candidato ao Governo de São Paulo foi entrevistado pela BandNews FM na série especial de entrevistas sobre as eleições

BandNews FM

Pré-candidato ao Governo de São Paulo foi entrevistado pela BandNews FM na série especial  Foto: Câmara dos Deputados
Pré-candidato ao Governo de São Paulo foi entrevistado pela BandNews FM na série especial
Foto: Câmara dos Deputados

O pré-candidato do Novo ao governo de São Paulo, Vinicius Poit, diz que pretende usar o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, como modelo para administrar o estado, caso seja eleito. O deputado federal foi entrevistado pela BandNews FM nesta quarta-feira (16) dentro da série de entrevistas com os pré-candidatos ao Palácio dos Bandeirantes.

Todos os ouvidos foram convidados e deverão ser entrevistados nos próximos dias no BandNews São Paulo 1a Edição.

Questionado sobre o problema que Zema enfrenta para lidar com as forças de segurança em Minas - policiais tem protestado por melhores condições de trabalho -, Poit contou como pretende tratar a questão aqui, em São Paulo.

“Segurança pública, assim como qualquer outro desafio público no Brasil, não tem bala de prata. A gente precisa dialogar e conversar. Segurança pública não se resolve sem polícia, mas todos os problemas não se resolvem apenas com polícia. A gente precisa valorizar mais o policial que está na rua, que é herói e que foi desvalorizado pelo Governo atual. Ganha pouco e é um dos mais mal pagos do Brasil, mesmo com o aumento que teve recentemente. A gente precisa aumentar o efetivo, hoje temos 83 mil homens na rua, caiu o efetivo.

O deputado aparece nas pesquisas com uma variação de 1 a 2% das intenções de voto e explicou como pretende fazer com que o eleitorado paulista passe a conhecê-lo, lembrando que o atual governador de Minas também iniciou a campanha com 2% nas pesquisas.

“A constância de propósito e trabalho nosso vai fazendo a gente crescer nas pesquisas. Já estamos confirmados no debate da Band e de outras emissoras, e é lá, também, que a gente vai poder mostrar claramente as diferenças para os outros candidatos. Diferença essa que passa por ser a única candidatura que não usa o fundão eleitoral, que é quase R$ 5 bilhões da população para fazer campanha. ”

A grande bandeira da campanha dele será a agenda de privatizações. A ideia, também, segundo o político, é diminuir a máquina pública.

“Privatização, concessão de equipamentos que estão aí no estado e não são prioridades. O estado administrar balsa no interior, administrar, por exemplo, uma fazenda em Colina para criar cavalo, construtora, empresa de transporte. O estado tem que garantir educação básica, segurança, saúde e assistência social para os menos favorecidos. Essa postura nossa de redução de secretarias, estado de São Paulo têm 27, Minas tinha 21 e passou para 12, dá para a gente chegar a 15 e 16, também é uma diferença muito grande diante dos outros pré-candidatos. ”

O pré-candidato também disse que pretende privatizar a Sabesp, caso seja eleito