O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, anunciou que três americanos, dois espanhois e um tcheco foram presos, acusados de suposta conspiração com o objetivo de desestabilizar o país. A ditadura venezuelana afirmou ainda que apreendeu 400 armas que teriam vindo do Estados Unidos. A alegação é de que os estrangeiros tinham envolvimento com ações terroristas que atentariam contra a vida do presidente Nicolas Maduro.
Desde as eleições presidenciais, a tensão diplomática aumentou entre Caracas e Madri. A Espanha é mais um país que não reconhece o resultado do pleito venezuelano e exige a apresentação das atas eleitorais. Internamente, a oposição aponta vitória do diplomata aposentado Edmundo Gonzalez Urrutia, atualmente asilado na capital espanhola.
Urrutia chegou ao país europeu no domingo passado para pedir asilo. Em resposta, a Venezuela chamou sua embaixadora em Madrid para consultas.