A Venezuela anunciou na noite desta terça-feira (8) a libertação de dois presos americanos acusados de corrupção.
Os dois ex-funcionários de uma petroleira dos Estados Unidos que tinha negócios com a estatal de petróleo da Venezuela estavam detidos desde 2017 e deixaram a cadeia dois dias após um encontro entre delegações dos dois países para discutir a importação de petróleo venezuelano pelo país governo por Joe Biden.
Entre os liberados está Gustavo Cárdenas. O outro preso não teve a identidade liberada.
Os americanos procuram na Venezuela uma fonte para substituir as sanções impostas à Rússia. A Casa Branca anunciou nesta terça-feira (8) a proibição de novos contratos de importação do petróleo russo.
A medida vale apenas nos Estados Unidos, mas existe uma pressão para que os europeus tomem a mesma médica. A Rússia responde por 1/3 do óleo negro utilizado na Europa.
No domingo (6), uma comitiva americana foi a Caracas discutir a retirada de sanções contra a Venezuela e a volta da negociação do petróleo venezuelano. O sucateamento das instalações do país sul-americano, no entanto, deve dificultar os negócios.
O presidente venezuelano, Nicolas Maduro, disse que o encontro com os Estados Unidos foi “cordial e diplomático”. Mas nenhuma medida concreta foi anunciada ainda.
Os americanos também podem recorrer ao Irã e aos Emirados Árabes para substituir as importações de óleo russo.