A Venezuela fechou as fronteiras com o Brasil e a Colômbia para barrar o deslocamento de pessoas e veículos.
A defesa venezuelana emitiu um decreto na última semana que passaria a valer a partir da meia-noite desta sexta-feira (26), e vai até as 8h de segunda-feira (29).
A medida seria uma forma de manter a segurança e proteger a eleição presidencial, marcada para o próximo domingo (28), segundo o comandante operacional estratégico, Hernández Lárez.
Todas as locomoções por via terrestre, aérea, marítima, e a passagem de veículos foram bloqueadas.
Nesta sexta-feira (26), o presidente do Panamá, Jose Raul Mulino, informou que um avião que transportava ex-presidentes para acompanhar o processo eleitoral venezuelano teve sua decolagem barrada no Aeroporto Internacional de Tocumen.
Nicolás Maduro também negou a presença de outros grupos de observadores internacionais para acompanhar de perto a votação.
A medida de fechar as fronteiras é mais uma das preocupações que ocorrem dentro da comunidade internacional, que já predomina uma desconfiança de que o atual regime do presidente venezuelano não garante livre democracia, contrariando um compromisso formal assinado em outubro de 2023.
Apesar das declarações do ditador Nicolás Maduro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta sexta-feira (26), a ida do seu assessor especial para assuntos internacionais Celso Amorim para acompanhar a eleição na Venezuela está mantida,
"Companheiro Celso Amorim está embarcando agora às 14h para a Venezuela", disse Lula a jornalistas, pouco antes de evento do Novo PAC no Palácio do Planalto.