Veja o que se sabe sobre possível morte de advogada casada com herdeiro

Casada com Benjamin Herdy, cuja família era dona do grupo dono da Unigranrio, Anic de Almeida Peixoto Herdy foi sequestrada e não é vista desde 29 de fevereiro

Da redação

Anic de Almeida Peixoto Herdy, de 54 anos
Reprodução/vídeo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro acredita que a advogada desaparecida Anic de Almeida Peixoto Herdy, de 54 anos, está morta. Ela foi sequestrada e vista pela última vez em 29 de fevereiro, em shopping de Petrópolis, cidade da região serrana do Rio.

Quatro pessoas de uma mesma família, suspeitas de envolvimento no crime, foram presas preventivamente. Anic era casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro da Unigranrio, universidade da Baixa Fluminense, vendida por R$ 700 milhões em 2021.

Além disso, Benjamin é sócio de pelo menos outros dois empreendimentos: o Hotel Fazenda Casarão da Afetiva, localizado em Silva Jardim, também no estado carioca, e a Herdy Incorporações e Participações, que atua no ramo imobiliário.

Desde o dia em que sumiu, Benjamin passou a receber mensagens no celular avisando que Anic estava com os sequestradores, que exigiam R$ 4,6 milhões pelo resgate. A quantia foi paga mas, ainda assim, a advogada não apareceu.

Suspeitos presos

  • De acordo com as investigações, o funcionário da família Lourival Correa Netto Fadiga foi o mentor do crime.  
  • Ele convivia na casa há pelo menos três anos e tinha confiança do casal e teria orientado os parentes a não procurarem a Polícia Civil quando Anic desapareceu.
  • A polícia também aponta envolvimento dos filhos e namorada de Lourival, que também foram presos.
  • Depois do pagamento do resgate, a filha do casal chegou a receber uma mensagem do telefone de Anic.  
  • O texto dizia que ela tinha se apaixonado por outra pessoa e começaria uma nova vida em outro país.  
  • No dia 14 de março, a jovem foi à polícia.
  • Testemunhas contaram à polícia que Anic e Lourival tiveram um envolvimento amoroso.  
  • As investigaçoes apontam que, inicialmente, ela pode ter aderido ao plano, mas a falta de notícias de Anic, fez a polícia acreditar que ela pode ter sido morta.
  • A defesa de Lourival diz que a investigação foi baseada em suposições e que acredita na inocência do suspeito.

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